sexta-feira, 29 de maio de 2009

OS DIREITOS DA CRIANÇA


DIA UM DE JUNHO

Este artigo é um esboço sobre direito.

Em
20 de Novembro de 1959, a ONU fez a Declaração dos Direitos da Criança, com 10 artigos:
1- A criança deve ter condições para se desenvolver física, mental, moral, espiritual e socialmente, com liberdade e dignidade.

2- Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade e, tanto quanto possível, o direito de conhecer os pais e de ser educada por eles.

3- A criança tem direito à alimentação,
lazer, moradia e serviços médicos adequados.

4- A criança deve crescer amparada pelos pais e sob sua responsabilidade, num ambiente de afecto e de
segurança.

5- A criança prejudicada
física ou mentalmente deve receber tratamento, educação e cuidados especiais.

6- A criança tem direito a educação gratuita e obrigatória, ao menos nas etapas elementares.

7- A criança, em todas as circunstâncias, deve estar entre os primeiros a receber protecção e socorro.

8- A criança deve ser protegida contra toda forma de abandono e exploração. Não deverá trabalhar antes de uma idade adequada.

9- As crianças devem ser protegidas contra prática de
discriminação racial, religiosa, ou de qualquer índole.

10- A criança deve ser educada num espírito de compreensão, tolerância, amizade, fraternidade e
paz entre os povos.

terça-feira, 28 de abril de 2009

ANTÓNIO TORRADO


NO DIA 20, À TARDE, A CHEGADA DO AUTOR DE RENOME À NOSSA ESCOLA

AUTOGRAFANDO AS CEM HISTÓRIAS

OS PEQUENOS ACTORES




ANTÓNIO TORRADO
UMA ESCRITA HILARIANTE

sexta-feira, 17 de abril de 2009

ANTÓNIO TORRADO VEM À NOSSA ESCOLA


A 20 de Abril, António Torrado honra-nos com a sua visita
"CONTO CONTIGO"

Grande Notícia, de António Torrado

António Torrado escreveu esta história à imagem de jogos de palavras muito populares há alguns anos atrás.

Exemplo: um rapaz passou diante de uma rapariga. Há dois casos a considerar: ou viu a rapariga ou não viu a rapariga. Se não viu a rapariga está o caso arrumado. Se viu a rapariga há dois casos a considerar: ou gostou dela ou não gostou dela. Se não gostou dela está o caso arrumado. Se gostou dela há dois casos a considerar, etc., etc.Nesta actividade, seguindo uma sugestão do próprio autor, pedimos-te que completes a história no ponto em que a interrompemos. Podes continuar sempre, sempre, sem nunca acabar... Mas também podes acabar quando achares bem!Depois, mas só depois!!, podes comparar a tua versão com a verdadeira história, tal como António Torrado a escreveu na obra "Conto contigo".

Biografia do Autor
António Torrado é poeta, dramaturgo, contista, novelista, professor e formador de professores, contador de histórias, jornalista, editor, director e produtor na televisão... e a lista não tem fim. Nasceu em Lisboa em 1939, começou a publicar aos 18 anos e não parou mais. A sua produção já ultrapassa a centena de títulos em temas que vão da ficção e poesia aos temas pedagógicos. Pela sua obra ganhou numerosos prémios.
Formou-se em Filosofia na Universidade de Coimbra, foi professor do ensino secundário mas foi afastado do ensino por motivos políticos. Desempenhou cargos na direcção da Sociedade Portuguesa de Autores e participou na criação de uma escola ensino infantil e primário. É membro da Associação Internacional de Críticos Literários.
Na televisão foi editor, produtor, argumentista e Director do Gabinete de Projectos e Guionismo da RTP.É, desde 1989, membro da Direcção da Sociedade Portuguesa de Autores.
É Coordenador do Curso Anual de Expressão Poética e Narrativa no Centro de Arte Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian. É o professor responsável pela disciplina de Escrita Dramatúrgica na Escola Superior de Teatro e Cinema.
É dramaturgo residente na Companhia de Teatro Comuna em Lisboa.



sábado, 14 de março de 2009

LUÍSA FORTES DA CUNHA AUMENTA O NÚMERO DE LEITORES EM AMARES

Os alunos fizeram muitas perguntas às quais a escritora respondeu com o entusiasmo com que fala das suas obras.

A Sua BIOGRAFIA, apresentada em peça de teatro, pelo Clube de Teatro da escola, coordenado pelo Professor Francisco Alves.


A NOVA ESTRELA DA LITERATURA INFANTO-JUVENIL.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

LUÍSA FORTES DA CUNHA, A ESCRITORA CONNOSCO A 3 DE MARÇO

Adquira as suas obras na Feira do Livro da Escola EB 2,3 de Amares, Secundária e Câmara Municipal - de 26 de Fevereiro a 1 de Março próximos.

"Alex e Teodora explodiram de alegria, só que esse contentamento durou pouco tempo. De repente, um ser parecido com um corvo, com corpo de homem e um rosto vermelho com bico de pássaro, uma cabeça (...)" página 71

Teodora e o Segredo do Manuscrito Chinês, de Luísa Fortes da Cunha

sábado, 7 de fevereiro de 2009

A MENINA DO MAR - ENSAIO DE UM RESUMO


A história começa perto de uma praia numas dunas, onde se encontra uma casinha branca.
Nela, habita um rapazinho que tem pena de não ser peixe para poder nadar até ao fundo do mar. Ele dá muitos passeios até à praia e, certo dia, ouve umas gargalhadas. Curioso, decide espreitar e vê uma menina, um peixe, um polvo e um caranguejo: todos eles muito divertidos.
Na manhã seguinte, dirige-se à praia e tira a menina do mar do pé dos seus amigos.
Estes, desconfiados, atacam-no. Inicialmente, ela fica com medo, mas depois conta-lhe as histórias da sua vida.
… Ele leva-lhe coisas belas para lhe dizer como é a terra.
Mas as rosas perfumadas têm espinhos … e assim é a vida na terra.
Lázaro Pinheiro, nº14, 5ºE

UM DISCO VOADOR NO PÁTIO

KELVIN tirou a foto às 15h:31min do dia 29 de Dezembro de 2007, com uma Nikon D80 SLR Digital automática.

Um Disco Voador no Pátio

…Então, devagarinho, a porta metálica entreabriu-se e foi possível distinguir uma estranha criatura…
A porta abriu-se e saiu um extraterrestre verde, magro, com oito olhos e muito mais…
O extraterrestre disse:
-Olá! Sou o extraterrestre Rui e esta é a minha esposa Helena.
-Olá, Sou a Helena e estes são os meus filhos, Maria, Manuel e Ângela. E futuramente vou ter um Joãozinho.
-Sim. Viemos fazer uma viagem pelo Sistema Solar – diz o Rui.
-Entrem, venham comer umas castanhas! – disseram os meninos.
-Eles vão cantar uma música relacionada com as castanhas.
-Siiiiiiimmmmmm!
Castanhas, castanhas
Assadinhas com sal
Quentinhas, quentinhas
Que não nos façam mal.
Salpicam, crepitam
Toma lá e dá cá
S. Martinho sem vinho
E castanhas não há.

-Éééééééé!
-Temos de ir andando, porque está a ficar tarde, as castanhas estavam maravilhosas, mas os nossos filhos estão a ficar com sono.
-Está bem!
-Adeus!
-Adeus!

Texto escrito por Marta Faria, nº21 do 5ºJ

domingo, 11 de janeiro de 2009

Teodora e o Segredo do Manuscrito Chinês

Luísa Fortes da Cunha


A escritora estará entre nós a três de Março de 2009, aquando da Semana da Leitura.A escola prepara a recepção à escritora, através da promoção da leitura das suas obras, junto dos alunos do 2º e 3º ciclos, nomeadamente. Os alunos aguardam com grande expectativa esse dia. Entretanto adquirem as suas obras para conhecerem a magia da leitura.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A NOITE DE NATAL - BREVE RESUMO

A NOITE DE NATAL, de Sophia de Mello Breyner Andresen


Resumo

Era uma vez uma menina rica, chamada Joana. Apesar de ser rica, Joana não tinha ninguém para brincar. Um dia, viu passar um rapaz pobre e pensou que seria um amigo perfeito…ficaram amigos!
Na noite de Natal, Manuel, o rapaz pobre, não recebia presentes, por isso Joana foi dar-lhe três dos seus presentes, que tinha recebido.
Quando chegou ao pinhal, percebeu que não sabia onde ficava a cabana onde Manuel vivia. Mas olhou para o céu e viu uma estrela e resolveu segui-la. Pouco depois, encontrou Três Reis do Oriente que também a seguiam.
Quando chegou à cabana, viu Manuel e ao seu lado estavam um burro e uma vaca como no presépio em Belém.

Carla Alexandra Silva Chaves, nº4 (5ºB)

sábado, 13 de dezembro de 2008

NOITE DE LUA CHEIA


LUAR INCANDESCENTE de sexta-feira 12/12/2008

Actividade para realizares durante as férias de Natal...
Escreve um poema inspirado na imagem e entrega-o ao/ à docente de Língua Portuguesa, quando regressares de férias.

AUTOBIOGRAFIA de Vergílio Ferreira


Autobiografia
Vejo o meu pai, no limite da minha infância, dobrar a porta do pátio, com um baú de folha na mão. Vejo-o de lado, e sem se voltar, eu estou dentro do pátio e não há, na minha memória, ninguém mais ao pé de mim. Devo ter o olhar espantado e ofendido por ele partir. Mas alguns meses depois o corredor da casa da minha avó amontoa-se de gente, na despedida de minha mãe e da minha irmã mais velha que partiam também. Do alto dos degraus de uma sala contígua, descubro um mar de cabeças agitadas e aos gritos. Estou só ainda, na memória que me ficou. Depois, não sei como, vejo-me correndo atrás da charrete que as levava. O cavalo corria mais do que eu e a poeira que se ia erguendo tornava ainda a distância maior. Minha mãe dizia-me adeus de dentro da charrete e cada vez de mais longe. Até que deixei de correr. Dessa vez houve choro pela noite adiante - tia Quina contava, conta ainda. Mas não conta de choro algum dos meus dois irmãos que ficavam também. Deve-me ter vibrado pela vida fora esse choro que não lembro. É dos livros, suponho. Depois a infância recomeçou. Três irmãos, duas tias e avó maternas, depois a vida recomeçou. Mas toda essa infância me parece atravessar apenas um longo Inverno. É um Inverno soturno de chuvas e de vento, de neves na montanha, de histórias de terror, contadas à luz da candeia no negrume da cozinha, assombrada de tempestade. Até que um dia um tio de minha mãe, que era padre na aldeia, se pôs o problema de eu não ser talvez estúpido. E imediatamente se empolgou para me consagrar ao Altíssimo. E para me ir desbravando a alma, juntamente com a doutrina, atacou-me a memória com o latinório todo da missa. Aprendi-o sem falhas, ia eu nos seis anos. E quando aos sete o fui ver esticado na cama, a face toda negra, e me obrigaram a beijar-lhe a mão morta, já tinha o destino talhado para o Senhor. Minhas tias apoderaram-se logo de mim, negligenciando um pouco os meus irmãos, e sufocaram-me de religião. Na instrução primária cumpri. Deus mostrava à evidência que me chamava ao seu serviço. Era forte em contas, mais atrapalhado em História, de qualquer modo, os desígnios de Deus eram evidentes. E assim, para se cumprir a sua vontade, parti. Ficava à distância de um dia de comboio, o Seminário. Saio na estação ao anoitecer, há uma multidão de seminaristas à minha volta, todos vestidos de preto. Estou entre eles, não conheço ninguém. Avançamos pelo escuro estrada fora, no tropear confuso de uma enorme massa negra. O Seminário espera-nos numa curva da estrada. É um casarão enorme, olho-o do fundo do meu pavor. Há Outono à minha volta, respiro-o agora em todo esse passado morto, nos castanheiros a desfolharem-se na cerca, no espaço dos salões, nos longos corredores ermos, nos ângulos cruzados pelos espectros perfeitos. Mas seis anos depois, levantado de heroísmo, saí. Fiz o liceu, entrei na Universidade. Mas não o fiz assim em três palavras como o faço aqui. Meu irmão corpo. Como foi difícil acomodarmo-nos um ao outro. A vida que me coube não a pude utilizar toda. Numa fracção dela acumulei assim aquilo com que se realiza - o sonho, o trabalho, a alegria.
E eis que se me levantam os sete anos de Coimbra. Sombrios, longos, penosos. Mas o que acede desse tempo à evocação tem apenas o halo de uma balada. Ruas da Alta, e a Torre, e o plácido rio do alto da Universidade, e os mestres que eu julgava um prodígio da Natureza, quando cheguei à cidade, e fiquei a julgar também, a vários deles, quando saí, mas com outro sinal, e a praxe estúpida, e os namoros estúpidos, e a descoberta, enfim, da literatura, que só então descobri, embora trabalhasse há muito o verso com obstinação, e as tertúlias, as rixas, o próprio futebol, as próprias desgraças físicas - tudo me ressoa agora a uma toada de legenda. Da festa juvenil, como da festa literária eu só conhecia as margens do rumor que transbordava da alegria dos outros. Isso basta, porém, a que a legenda se me levante e o seu eco me ondeie ao espaço da evocação. Assim Coimbra, só no ressoar do seu nome tem já um timbre de guitarra. Música de miséria, não é nela que eu a ouço, mas no passado que a transcende e é da memória inatingível, da memória absoluta. Coimbra da saudade difícil, Coimbra de sempre e de nunca. Comigo a levei, longo tempo me acompanhou, presente, obsessiva. Mas havia tanta coisa ainda à minha espera. Faro do ar marinho, da laguna das águas mortas, Bragança das invernias, Évora, Lisboa. Professor sou-o por fatalidade. Mas alguma coisa se me impõe na avidez dos alunos que me escutam, na necessidade de responder à sua descoberta do Mundo - e assim me invento o professor que não sou, e eles imaginam em verdade o que é em mim só ficção. Mas dos centros de irradiação da minha actividade, apenas Évora transbordou de emoção para a lembrança. E como a Coimbra, é de novo a música, agora o coral dos camponeses, que a levanta ao espaço da minha comoção. Ouço-o ainda agora, a esse coro de amargura, raiado à infinidade da planície. Évora do silêncio com sinos nas manhãs de domingo, estradas abandonadas à vertigem da distância, ó cidade irreal, cidade única, memória perdida de mim. Sou do Alentejo como da serra onde nasci, a mesma voz de uma e outra ressoa em mim a espaço, a angústia e solidão.
E a minha biografia deve ter findado aqui. Lisboa é um sítio onde se está, não um lugar onde se vive. Mesmo que se lá viva há 18 anos como eu. Eu o disse, aliás, a alguém, na iminência de vir: quando for para Lisboa, levo a província comigo e instalo-me nela. E assim se fez. Os livros que aqui escrevi são afinal da província donde sou. Terrorismo do trânsito, das relações pessoais, da luta em febre pela glória por que se luta ou do ódio surdo pela que calhou aos outros, terrorismo das distâncias, das relações humanas ao telefone, das cartas que nos escrevemos para de uma rua a outra ao pé, da cultura tratada a uísque nos salões do mundanismo, da individualidade perdida, da vida massificada. Vejo-me numa enfermaria do hospital, acordando estranhamente de não sei que tempo de inconsciência, com vários médicos conversando entre si e sobre mim. Pergunto de que se trata, porque estou ali. «Foste atropelado» - diz-me o meu filho, que é um dos médicos. Tenho fractura do crânio, várias contusões pelo corpo. Lisboa, selvagem, cidade bonita na claridade dos prédios, no rio das descobertas, no aéreo das colinas, meu veneno e minha sedução. Fui atropelado. Mas é talvez justo que o fosse. Porque eu não sou daqui.
Maio, 1977
Godinho, Helder e Ferreira, Serafim (organização), Vergílio Ferreira - fotobiografia, Bertrand Editora, Outubro de 1993

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A História de Uma Alma


Frases que ficam depois da leitura:

"As tristezas são elefantes e pesam-te nas costas"

"As alegrias são cavalos e aceleram os teus pés"

"O amor é como formigas e percorre-te o corpo"



in Triângulo Jota, A História de uma Alma", de Álvaro Magalhães



O aluno Leandro Macedo, 6ºI