Sou uma televisão muito velhinha. Estive parada desde há muitos anos na casa da velha avozinha, pois ninguém me dava importância; até que um dia, a minha antiga patroa decidiu ir buscar-me e levar-me para sua casa.
Quando lá cheguei, colocou-me no móvel da cozinha e ligou-me à corrente eléctrica. Comecei por fazer um ruído esquisito e soltei muitas formiguinhas, mas logo me controlei e a minha imagem depressa apresentei.
À noite todos me deram atenção: os mais pequenos puderam ver os desenhos animados, os maiores viram as notícias e os filmes; a partir daí já ninguém me esqueceu, pois eu passei a ser a melhor companhia deles.
A velha avozinha ainda hoje faz serão a ver as suas novelas na velha televisão.
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